A escolha não deve ser pela embalagem mais bonita, nem pela sensação de leveza em cada gole. Confira aqui o que levar em conta na hora da comprar a sua garrafinha
Água não é tudo igual. Não mesmo! Segundo a nutricionista Tatyana D’agnoll, da BeNutry Consultoria Nutricional, de São Paulo, recomenda-se consumir uma água oligomineral. “Isso quer dizer que contém diversos tipos de sais em baixas concentrações”, fala a nutricionista, que reforça a importância de fazer exercícios sempre acompanhada de uma garrafinha: “A água lubrifica as articulações, por isso também ajuda a prevenir lesões.”
Para ajudar você a escolher a melhor para seu corpo, confira os itens que você deve observar nos rótulos:
- Escolha um pH mais alcalino
O ideal é que o pH seja entre 7 e 9,5. O pH ácido, entre 0 a 6, atrapalha o organismo na eliminação de radicais livres, que estão relacionados ao envelhecimento e até doenças.
- Mais potássio
Quanto mais melhor, pois esse mineral é bom para os músculos. Ele ajuda a evitar cãibras, além de controlar a pressão arterial. “Uma pessoa deve consumir 3 a 5 gramas de potássio por dia, somando todas as refeições. Mas, dificilmente, as pessoas conseguem alcançar essas taxas”, fala Tatyana. Por isso, a água que traz potássio é uma grande aliada.
- Toque de magnésio
Quando o líquido traz boas quantidades desse mineral, auxilia no bom funcionamento de várias reações metabólicas, como o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
- Cálcio
Ele está presente em algumas marcas de água e é bem-vindo para proteção dos ossos e contrações musculares. Se tiver, ótimo!
- Sódio
Esse mineral em excesso eleva a pressão. Portanto, se houver mais de 200 mg por litro, o termo “contém sódio” precisa estar na embalagem. O melhor é optar pelo líquido com menor teor desse mineral. Por isso, compare as marcas.
- Bário e nitrato
Fazem parte do grupo de substâncias químicas prejudiciais ao organismo, por isso devem aparecer em doses pequenas: bem abaixo de 0,7mg/l e 50mg/l. Fique de olho!
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